Pauper: Jund Wildfire - Deck Tech e Guia de Sideboard

Então, Wilds of Eldraine está aqui. Esta coleção vem forte e promete impactar muito o formato. Estou ansioso para ver estas cartas aparecendo em desafios nas próximas semanas. Entretanto, vamos analisar minha carta favorita nesta coleção mais de perto.

Desbravar as Terras Selvagens

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Jund Wildfire existe como um deck desde o lançamento de Bridges e Cleansing Wildfire. Originalmente, levava ameaças poderosas como Boarding Party, Annoyed Altisaur, Llanowar Visionary e Sarulf's Packmate. Porém, eu tomei uma postura diferente para mostrar o poder da carta nova, Brave the Wilds.

Vamos analisar minha versão dessa lista para ver como estaremos enfrentando este meta:

As Lands

Nós estamos levando 9 Bridges nesta versão pois acredito que 9-10 é a quantidade perfeita para jogar uma Cleansing Wildfire no turno dois. Porém, a build atual deste deck não precisa jogar Wildfire no turno 2 como outras versões antigas precisam.

Estas são bem diretas: elas estão aqui para serem buscadas por Troll of Khazad-dûm e são terrenos nevados para Skred.

Spells

Cleansing Wildfire realmente é o coração do deck e o nomeia. Isso te permite acessar mais mana bem mais cedo na partida e também se substitui com outra compra. Ter acesso à quatro mana no turno três te ajuda muito a controlar o campo ou ganhar bastante card advantage. Eu espero que este deck funcione bem como um Jeskai Ephemerate no sentido que não precisa de Cleansing Wildfire para jogar, mas bota seu plano de jogo em outro nível quando o tem.

Deadly Dispute dispensa apresentações e explicações; é apenas o melhor feitiço de card draw que este formato tem. Ele aparece em outras bases de decks como Golgari Gardens e Grixis Affinity, podendo rampar como Cleansing Wildfire enquanto também te compra três cartas quando combinado com Ichor Wellspring.

Lembas é a cópia cinco e seis de Ichor Wellspring. Lembas não compra três cartas quando sacrificado, como Ichor Wellspring, mas a parte da frente te ajuda muito a procurar por land drops devido a Scry.

Lightning Bolt ainda é o feitiço de remoção mais versátil e eficiente no Pauper, sendo capaz de matar a maioria das criaturas, principalmente aquelas em UW Glitters, e também limpa criaturinhas para que Chainer’s Edict atinja seus alvos verdadeiros.

Skred é o meio-termo. Eu precisava de um feitiço de remoção de uma mana que matasse criaturas pequenas, e criaturas grandes como Tolarian Terror. Eu acredito ser uma escolha entre Skred e Ghastly Demise, mas, no geral, eu não tenho certeza qual é melhor no metagame atual.

Chainer’s Edict é ótimo e realmente te ajuda a lidar com as matchups contra Terror. Também tem bastante Hexproof e decks Voltron por aí atualmente, como Heroic e Bogles. Chainer's não é a melhor opção contra UW Glitters, mas realmente ajuda a estancar o sangue junto de Skred e Lightning Bolt.

Brave the Wilds é o meu brinquedinho novo, e eu estou muito animado para jogar com ele. Se fosse só um Caravan Vigil, eu não estaria tão animado, mas o fato que você pode jogar Kenku Artificer com as Bridges realmente ajuda muito este deck. Poder bloquear uma ameaça encantada com All that Glitters ou um Tolarian Terror por tempo indefinido é realmente quando esta carta brilha.

Nihil Spellbomb está no maindeck devido ao estado atual do metagame. Desacelerar o ritmo do Terror pode ser a diferença entre você achar o feitiço de remoção ou não. O pior dos casos é quando você o sacrifica para comprar uma carta ou três com Deadly Dispute.

Ichor Wellspring é a melhor carta para jogar com Deadly Dispute. Ela te permite ir comprando seu deck em um ritmo que literalmente pode deixar seu oponente comendo poeira com tanta card advantage.

Uma Blood Fountain te permite ganhar card advantage e reciclar as ameaças fortes que você jogou mais cedo no jogo, como Troll of khazad-dum ou Avenging Hunter. Você pode até pegar Ardent Elementalist de volta para ter outro 3/3 Indestrutível com Brave the Wilds.

As Ameaças

Ardent Elementalist é uma ótima ferramenta para resgatar todas as suas interações baratas. É por isso que eu queria investir em Lightning Bolt e Skred como removals; com eles, você tem mais chance de conjurar Ardent Elementalist e um removal que custa uma mana no mesmo turno. Brave the Wilds é o que eu geralmente re-compro, já que eu quero construir um exército de Bridges.

Thorn of the Black Rose funciona muito bem contra decks Controle baseados em Azul. Não vai matar o oponente diretamente, mas a card advantage gerada do Monarca definitivamente vai acabar com o jogo. Um Deathtouch no Preto também não é de se recusar. Ele troca com Tolarian Terror e não pode levar um Snuff out nem Spinning Darkness.

Avenging Hunter é a única ameaça real e a powerhouse deste deck, sendo capaz de acabar com o jogo muito rápido com a Dianteira. Esta carta se mostrou ser uma das criaturas mais poderosas no Pauper, então nós estamos tentando poder jogá-la cedo no jogo.

Troll of Khazad-Dum é só free. Se você está tentando problemas com mana, cicle esta carta cedo, e a recompre mais tarde com Blood Fountain. Se você a comprar nos turnos tardios do jogo, é só uma ameaça de graça. É simples assim. O Troll é o melhor dentre os outros recicladores de mana; Generous Ent é o segundo melhor devido a seus stats. Mas o Troll não ser afetado por Snuff Out e ser difícil de bloquear é o porquê ele brilha tanto.

Esta mão é o tipo de mão que eu gosto de manter. Ela tem um Cleansing Wildfire no turno dois, bastante card draw e pode atrapalhar seu oponente cedo com Lightning Bolt e os seus land drops baratos. Este é um deck Midrange/Control, então estas mãos são perfeitas para este estilo de deck.

Muitas destas escolhas de sideboard são autoexplicativas, como a maioria dos sideboards de Pauper no momento.

Troublemaker Ouphe e Deglamer são muito parecidas. Elas são maneiras de você exilar/remover Bridges.

Pessoalmente, eu sou mais parcial à Deglamer, mas não consegui jogar este deck o suficiente para me decidir de vez.

Red Elemental Blast é uma carta crucial em sideboards, e até mesmo mainboards, para lidar com o metagame. No final, ter acesso a essa carta foi a razão que omiti Boarding Party deste deck, já que acabar pegando ele em um Cascade geralmente é bem desagradável.

Nihil Spellbomb é um jeito simples e rápido de lidar com decks baseados em graveyard. Não é a resposta ideal para Terror, mas o desacelera o suficiente até que seus removals sejam capazes de limpar o board de maneira eficiente e razoável.

Weather the Storm é um jeito simples, mas efetivo de levar o jogo para o late game contra decks Aggro baseados em Vermelho. É particularmente útil agora que decks Vermelhos estão testando _____ Goblin, já que eles costumam conjurar múltiplos feitiços em um único turno.

Fiery Cannonade é um jeito de acessar um board wipe. Isso lhe permite lidar com múltiplos decks de uma vez, como Kuldotha e Glitters se eles ficam wide.

Os 2 de dano são úteis já que mata Ornithopter e Frogmite, então no geral é útil ter acesso a ele também.

VS Red

ENTRA:

SAI:

As mecânicas de Emblema de Dianteira e o Monarca são muito arriscadas contra Vermelho, particularmente considerando como eles entram no campo rápido.

Então nós diminuímos a quantidade de ameaças, o que pode nos custar jogos, mas no final deve nos ajudar a estabilizar com Weather the Storm.

VS Mono Blue Terror

ENTRA:

SAI:

Estas são trocas bem óbvias para mim. A primeira coisa que eles vão subir vai ser Hydroblast, então remover Cleansing Wildfire é uma decisão óbvia.

Os Blasts e a Spellbomb te ajudam a desacelerar o plano de jogo do oponente consideravelmente.

VS Caw Gate

ENTRA:

SAI:

Esta matchup vai ser difícil, já que este deck pode arrastar bastante o jogo e produzir ameaças que são difíceis de remover devido a Prismatic Strands.

VS UW Glitters

ENTRA:

SAI:

Esta é uma matchup forte para este deck. Estas ameaças são simples e fáceis de remover com removals baratos que podem ir por baixo de Metallic Rebuke.

VS Golgari Gardens

ENTRA:

SAI:

Este jogo vai ser longo. Vai ser arrastado. Então, subir Nihil Spellbomb os impedirá de ganhar tanto valor, seja por cortar o acesso deles à Spinning Darkness, Blood Fountain ou até o flashback de Chainer's Edict.

Existem muitas escolhas diferentes para este deck.

Uma coisa que eu gosto nas builds originais de Jund Wildfire é que ele era um deck excelente quando jogava para o campo, com Llanowar Visionary e Sarulf's Packmate. Esta pode ser uma opção melhor para o metagame atual, e pode ser válido explorá-la.

Boarding Party, Vampire Sovereign e Bleak Coven Vampires são todas ameaças curingas que você pode adicionar ou remover à vontade. Se, por qualquer motivo, Avenging Hunter não estiver num momento bom, não há possibilidade de você ficar sem opções para jogar. Todos têm seus prós e contras, mas no final, a Dianteira é o melhor jeito de terminar jogos rapidamente.

Este deck parece incrivelmente ultrapassado, mas é uma opção sólida para jogar com as cartas novas.

Está pronto para se aventurar com Brave the Wilds?

Até a próxima!